quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Palavras de minha alma!

A dor me faz escrever
Escrever sobre tudo que tem o poder de me matar
Até à paixão eu escrevo
Escrevo para morrer e ressuscitar

Pois, é do meu sangue que sai a tinta para borrar o papel
É de meu corpo que reage as magnitudes das palavras
Pois a sombra relampeia minha alma
E as palavras levam cada gota que vem de mim

Bebo do vapor do amor
Para ver belas flores
Pois, não sou essa santidade
Ainda sou cruel e covarde...

Então as palavras não levam o que eu sou
Elas apenas me mostram o que não quero ver
Um ser profundamente mortal
Indefinidamente humano

Fugindo quando eu escrevo
De uma forma surreal busco seus braços
Pois amar as palavras é um amor incondicional
Mortal de tão imortal...

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