terça-feira, 6 de dezembro de 2011

De olhos fechados!

Ontem senti meu fardo...
Fardo do medo, do caos
Não sei bem o que ser exato
Apenas sei que meus passos vão para frente e para trás 




É assim, sou ainda guiada pela intensidade dos meus desejos
Pois, cegando cada parte racional de mim
Ocultando minhas dores...
Multiplico meus amores.




Ainda sou esse abismo
E os precipícios sempre irá me matar
Pois sou feita de carne
E de carne tenho que provar


Então, mesmo sabendo de todas as mortes
Mesmo visualizando o futuro 
Esdrúxulo seria não corre os riscos
E se eu mesmo morrendo não pudesse viver, definharia todos os dias




Então prefiro provar esse pecado cru..
Do que amaciar as vontades feitas pela razão
Pois, engolir a seco toda a hipocrisia de uma vida de amarras 
É contemplar o claro de olhos fechados...

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