Eu vi, o samba chegou!
E ouvir ele se impor
Com isso, a morena dançou...
Como se não tivesse fim aquele amor!
Mas o que me admirava foi a lua nova refletir
Tudo aquilo que você era pra mim
E olhei-a com todos os meus brilhos de outrora
Os brilhos não permitidos, enfim!
Mas o samba continuou
E na marquise ouvir o som
Que clamava com ruídos de delicadeza..
O nome da bela, que deixou na mesa, o rastro de amor!
Essa moça sabor de maçã...
Permaneceu a quebrar com riqueza os enigmas de Amã
Com longos verões e as tardes chuvosas no coração
Ao passar dos tempos trazendo paz e proteção.
Sei que minha deslisa em suas mãos
Não será fácil lidar com esse tipo de Erínias
Nem buscarei purificação dos deuses
O que eu canto é samba de bar, e o que ela dança é samba mesmo....
Então, nunca irá lhe deixar parado em algum lugar
Pois move, e remove os mundos
Ela não dança com o corpo, é da alma dela que eu digo...
Que sai todos os sentidos!
Então nem que eu ande em cada bar que existe
Nem se as tabernas e as tascas me permitirem
Não irei encontrar tal morena de raízes de Afrodite
Pois, sou mortal, e isso não se admite...
Para o samba que faço ela esnoba
Para o amor que declaro ela troça
Então morena carne de mim
Pode pisar que os deuses de Olimpo
Irão me vingar, irá me fazer desforra, enfim!
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