sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Meu Samba...

Eu vi, o samba chegou!
E ouvir ele se impor
Com isso, a  morena dançou...
Como se não tivesse fim aquele amor!


Mas o que me admirava foi a lua nova refletir
Tudo aquilo que você era pra mim
E olhei-a com todos os meus brilhos de outrora
Os brilhos não permitidos, enfim!


Mas o samba continuou 
E na marquise ouvir o som 
Que clamava com ruídos de delicadeza..
O nome da bela, que deixou na mesa, o rastro de amor!


Essa moça sabor de maçã...
Permaneceu a quebrar com riqueza os enigmas de Amã
Com longos verões e as tardes chuvosas no coração
Ao passar dos tempos trazendo paz e proteção.


Sei que minha deslisa em suas mãos
Não será fácil lidar com esse tipo de Erínias
Nem buscarei purificação dos deuses
O que eu canto é samba de bar, e o que ela dança é samba mesmo....




Então, nunca irá  lhe deixar parado em algum lugar
Pois move, e remove os mundos
Ela não dança com o corpo, é da alma dela que eu digo...
Que sai todos os sentidos!


Então nem que eu ande em cada bar que existe
Nem se as tabernas e as tascas me permitirem
Não irei encontrar tal morena de raízes de Afrodite
Pois, sou mortal, e isso não se admite... 


Para o samba que faço ela esnoba 
Para o amor que declaro ela troça
Então morena carne de mim
Pode pisar que os deuses de Olimpo 
Irão me vingar, irá me fazer desforra, enfim!

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