quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Escutei um sim.

Vulgarizando essa vida cheia de etiquetas
Cheia de rebeldia fútil
E hipocrisia marcante
E eu apenas ultrapassando meus dias

Até que no nervo neural
você acalentou minhas agonias
Minhas tempestades e delírios de cada dia
Fui, arrebatadoramente, acovardando-me  para mover suas relíquias...

Que tipo de amor você me dar?
Você não me dará pão, nem água...
E nem vou querer circo, nem badaladas
E algo tao pós-modernamente antigo : instintos!

Ouviste meus gemidos insanos de dor ao longe
então veio oferecer abrigo, braços quentes e boca úmida
eu aceitei com as velhas dúvidas, aquela minha carência infinita...
Mas você colocou-me no canto, e deu-me mais que só encantos...

Casei-me com a felicidade somente esperando do seus lábios o sorriso...
Um sorriso arrebatadoramente meu, mas que saía de sua boca...
E na motivação de te encontrar, eu andava nas ruas procurando o seu olhar,
Era tão meu seu encanto, que da boemia eu virei mestre, e no seu coração fiz sala: e sou, hoje, mestre-sala

E para não dizer que só esperei, martelei minha vida ao seu redor
Pedi humildemente sua boca na minha, com cara de pedinte egoísta...
Ouvir as vozes que gritavam em meus poros largamente,
Então, quando pensei que era partida, da sua boca ouvir as mais belas palavras do coração: sim, pra te!

Sim, sim... ela escolheu a minha vida, ela escolheu a sua vida
Ela entrelaçou, diante multidões, a minha boca sedenta de paixão
Ela puxou meu braço, tirou retratos e ainda segurou minha mão...
Eis aqui uma historieta de vidas mil, e de uma vida só: somente eu e você, enfim!






Carne sua!

Essa carne de mulher
É para lamber e morder
Essa carne de mulher
É para ter sem sofrer

Essa carne de mulher
É para deliciar-me
De joelhos e aos pedaços
Essa carne, quem dera, deixar-me de quatro ....

Essa carne de mulher me envolve
Esnoba-me, lembe-me mais, e morde
Essa carne destemida
Desacata minha vida e foge....

Carne nua
Carne sua de mulher
Como se não fosse possível, reinventa-me na noite
Em busca do entardecer no seu olhar, até me usar...

Essa carne de mulher
Desfaz na cama...
E reinventa e ama
Da base que for capaz

Essa carne de mulher
É voraz
E aos pedaços traz
Qualquer amor em paz