A dor me faz escrever
Escrever sobre tudo que tem o poder de me matar
Até à paixão eu escrevo
Escrevo para morrer e ressuscitar
Pois, é do meu sangue que sai a tinta para borrar o papel
É de meu corpo que reage as magnitudes das palavras
Pois a sombra relampeia minha alma
E as palavras levam cada gota que vem de mim
Bebo do vapor do amor
Para ver belas flores
Pois, não sou essa santidade
Ainda sou cruel e covarde...
Então as palavras não levam o que eu sou
Elas apenas me mostram o que não quero ver
Um ser profundamente mortal
Indefinidamente humano
Fugindo quando eu escrevo
De uma forma surreal busco seus braços
Pois amar as palavras é um amor incondicional
Mortal de tão imortal...
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
Meu Samba...
Eu vi, o samba chegou!
E ouvir ele se impor
Com isso, a morena dançou...
Como se não tivesse fim aquele amor!
Mas o que me admirava foi a lua nova refletir
Tudo aquilo que você era pra mim
E olhei-a com todos os meus brilhos de outrora
Os brilhos não permitidos, enfim!
Mas o samba continuou
E na marquise ouvir o som
Que clamava com ruídos de delicadeza..
O nome da bela, que deixou na mesa, o rastro de amor!
Essa moça sabor de maçã...
Permaneceu a quebrar com riqueza os enigmas de Amã
Com longos verões e as tardes chuvosas no coração
Ao passar dos tempos trazendo paz e proteção.
Sei que minha deslisa em suas mãos
Não será fácil lidar com esse tipo de Erínias
Nem buscarei purificação dos deuses
O que eu canto é samba de bar, e o que ela dança é samba mesmo....
Então, nunca irá lhe deixar parado em algum lugar
Pois move, e remove os mundos
Ela não dança com o corpo, é da alma dela que eu digo...
Que sai todos os sentidos!
Então nem que eu ande em cada bar que existe
Nem se as tabernas e as tascas me permitirem
Não irei encontrar tal morena de raízes de Afrodite
Pois, sou mortal, e isso não se admite...
Para o samba que faço ela esnoba
Para o amor que declaro ela troça
Então morena carne de mim
Pode pisar que os deuses de Olimpo
Irão me vingar, irá me fazer desforra, enfim!
E ouvir ele se impor
Com isso, a morena dançou...
Como se não tivesse fim aquele amor!
Mas o que me admirava foi a lua nova refletir
Tudo aquilo que você era pra mim
E olhei-a com todos os meus brilhos de outrora
Os brilhos não permitidos, enfim!
Mas o samba continuou
E na marquise ouvir o som
Que clamava com ruídos de delicadeza..
O nome da bela, que deixou na mesa, o rastro de amor!
Essa moça sabor de maçã...
Permaneceu a quebrar com riqueza os enigmas de Amã
Com longos verões e as tardes chuvosas no coração
Ao passar dos tempos trazendo paz e proteção.
Sei que minha deslisa em suas mãos
Não será fácil lidar com esse tipo de Erínias
Nem buscarei purificação dos deuses
O que eu canto é samba de bar, e o que ela dança é samba mesmo....
Então, nunca irá lhe deixar parado em algum lugar
Pois move, e remove os mundos
Ela não dança com o corpo, é da alma dela que eu digo...
Que sai todos os sentidos!
Então nem que eu ande em cada bar que existe
Nem se as tabernas e as tascas me permitirem
Não irei encontrar tal morena de raízes de Afrodite
Pois, sou mortal, e isso não se admite...
Para o samba que faço ela esnoba
Para o amor que declaro ela troça
Então morena carne de mim
Pode pisar que os deuses de Olimpo
Irão me vingar, irá me fazer desforra, enfim!
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Volúpia...
Passeando em meus pensamentos
Barrei-me com as coisas mais puras que a impureza pode me causar
Deite-me entre os lenções
E deixei toda a imaginação me penetrar
Volúpias e beijos carnais sentir ao entrar
Depois tecendo meu corpo veio suas mãos devagar
E mesmo eu um sonho puro
Pude sentir suas armas a me alcançar
Deixei que minhas liberdades me conduzissem
Deixei as vontades de carne com carne me abrisse
E busquei seu gosto, tragando cada parte do seu ser..
Até em te morde eu pode ver a grandeza de te ter
E entre os beijos e gemidos
Galanteios e injurias profanas
Você me veio chupando cada gota do meu desejo
Pedindo para que eu trouxesse meus íntimos instintos.
Dei-me de graça para que cada pedaço meu fosse auferido
E nisso induzir sua boca como relíquia
Para descobrir em minhas pernas como fendas
O gosto do veneno que te traz até dádivas...
E no meio do prazer comum
O libido acende como arma em punho
E me traz dentre os gemidos animalescos
O encontro de corpos delirantemente puros
E com meu seio a transparecer minha excitação
Fecho os olhos e sinto sua boca me permitir...
Você bebi do que eu te dou...
Então você bebi, completamente, de mim
E o ato de te comer, é um ato majestoso
São os deuses de meu corpo
Que me deixa tocar-te em lugares sinuosos
E eu vou provando desse todo para poder sentir teu melhor gozo
Pois me conduza ao esse estado de pseudo-consciência
Que te darei mil beijos de complacência
E insinuarei várias posições autenticas
Para poder tirar de você o mais cruel gemido de lamuria
Barrei-me com as coisas mais puras que a impureza pode me causar
Deite-me entre os lenções
E deixei toda a imaginação me penetrar
Volúpias e beijos carnais sentir ao entrar
Depois tecendo meu corpo veio suas mãos devagar
E mesmo eu um sonho puro
Pude sentir suas armas a me alcançar
Deixei que minhas liberdades me conduzissem
Deixei as vontades de carne com carne me abrisse
E busquei seu gosto, tragando cada parte do seu ser..
Até em te morde eu pode ver a grandeza de te ter
E entre os beijos e gemidos
Galanteios e injurias profanas
Você me veio chupando cada gota do meu desejo
Pedindo para que eu trouxesse meus íntimos instintos.
Dei-me de graça para que cada pedaço meu fosse auferido
E nisso induzir sua boca como relíquia
Para descobrir em minhas pernas como fendas
O gosto do veneno que te traz até dádivas...
E no meio do prazer comum
O libido acende como arma em punho
E me traz dentre os gemidos animalescos
O encontro de corpos delirantemente puros
E com meu seio a transparecer minha excitação
Fecho os olhos e sinto sua boca me permitir...
Você bebi do que eu te dou...
Então você bebi, completamente, de mim
E o ato de te comer, é um ato majestoso
São os deuses de meu corpo
Que me deixa tocar-te em lugares sinuosos
E eu vou provando desse todo para poder sentir teu melhor gozo
Pois me conduza ao esse estado de pseudo-consciência
Que te darei mil beijos de complacência
E insinuarei várias posições autenticas
Para poder tirar de você o mais cruel gemido de lamuria
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
De olhos fechados!
Ontem senti meu fardo...
Fardo do medo, do caos
Não sei bem o que ser exato
Apenas sei que meus passos vão para frente e para trás
É assim, sou ainda guiada pela intensidade dos meus desejos
Pois, cegando cada parte racional de mim
Ocultando minhas dores...
Multiplico meus amores.
Ainda sou esse abismo
E os precipícios sempre irá me matar
Pois sou feita de carne
E de carne tenho que provar
Então, mesmo sabendo de todas as mortes
Mesmo visualizando o futuro
Esdrúxulo seria não corre os riscos
E se eu mesmo morrendo não pudesse viver, definharia todos os dias
Então prefiro provar esse pecado cru..
Do que amaciar as vontades feitas pela razão
Pois, engolir a seco toda a hipocrisia de uma vida de amarras
É contemplar o claro de olhos fechados...
Fardo do medo, do caos
Não sei bem o que ser exato
Apenas sei que meus passos vão para frente e para trás
É assim, sou ainda guiada pela intensidade dos meus desejos
Pois, cegando cada parte racional de mim
Ocultando minhas dores...
Multiplico meus amores.
Ainda sou esse abismo
E os precipícios sempre irá me matar
Pois sou feita de carne
E de carne tenho que provar
Então, mesmo sabendo de todas as mortes
Mesmo visualizando o futuro
Esdrúxulo seria não corre os riscos
E se eu mesmo morrendo não pudesse viver, definharia todos os dias
Então prefiro provar esse pecado cru..
Do que amaciar as vontades feitas pela razão
Pois, engolir a seco toda a hipocrisia de uma vida de amarras
É contemplar o claro de olhos fechados...
sábado, 3 de dezembro de 2011
Morena...
Morena que rasga as cortinas da escuridão ao chegar
Que és devastadora só em olhar
Possui algo a mais, algo voraz...
E nem fala, apenas cala para soltar armadilhas raras..
Morena, que faz o resto perda a importância
Que não foge, que pergunta, que se impõem, que se importa
Morena essa que não nega...
Que se entrega e nem pergunta que horas há de se perder
Então morena do sangue de samba
Diz-me de onde há tanta magia?
Diga-me em tom de melodia
Que seus braços guardam afetos, afagos, enlaços...enigmas.
Possui a dor dos dias, vi em seu olhar...
Mas nunca deixa transmitir, pois um sorriso sempre dará
Morena essa que não quebranta o coração
Que já sabe perdoar mais do que exigir perdão...
Então, morena que mal conheço
E já me diz tanto
Que nem tento desvendar, pois me desvendo muito mais
Morena cheia de encantos, me diz, por onde estás?
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