terça-feira, 27 de março de 2012

Mulher, há mulher...

A mulher, mulher, essa mulher
Mulher de meus sonhos
Do cálice, ou do levante
Das bebidas doces
Ou do fel das palavras postas.

Essa mulher, mulher, a mulher
Da vida sem amarras
Do dia claro ou cinza-claro
Do beijo mais tenso, intenso e exato
Cale-me, encaixe-me no seu retrato

Mulher, essa mulher, a mulher
Deixe-me assim por esses  dias sem certezas
Na magnitude de sua beleza
Na calada da noite, ou nos gemidos de escuridão
Então, não me deixe perecer nesse frio,
Pois sei, seu carinho ainda é infinito

Ah mulher, mulher e mulher
Quem dera, em qualquer desvaneio, eu existir em você
Quem dera esse sol queimar, arder
Então,que fosse nossos dias, dias seus e meus
Quem dera sua beleza faminta ser minha também
E a lua, o sol, o dia, a noite, nos fazer tão bem

Mas mulher, a mulher, você mulher
Me arrasta, me embebeda
Me enlouquece desaparece nas pressas
Grita-me,. impõem regras...
Maltrata, congela. escravo de suas pétalas,
Não é banal tudo isso, são seus instintos, meus instintos.


Oh mulher, essa mulher, a mulher
Mulher da dança profética
De armas no chão
De olhos sinceros,
De vontades, desejos, paixões

Mulher, essa mulher, há mulher
Não é fábula, nem mito
Não é fria, nem vil
Não é a costela, nem imortal...
Não é deusa, é um tipo de enigma
Minha mente não te decifra, não me decifra
Enfim,não há mulher banal...

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