quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Sordidez

Quem disse que meu amor duplicado era suficiente?
Quem disse que a dor do pecado é finita?
Quem disse que toda a hipocrisia desse amor seria a minha?


Como sinto na carne a saudade da infância, como sinto rasgar minhas entranhas, essa  minha capacidade de não ter coragem
( um dia perdido no passado tinha coragem  até de andar entre abismos), como as dores me consomem rapidamente. Era certo que antes nem sabia definir o que era dor, nem a conhecia!
Hoje dores me fazem saber que estou viva. Viva? É tão breve o laço da vida com a morte...é um instante, é perene, e nos é um fato. Fato marcado num dia não exato.




Minhas derivações, minhas inconstância você as conhece bem e supera-as, coisa que não consigo fazer.
Respiro com a possibilidade do ar que você  dar, muitas vezes, impuro até mesmo pra mim que estou tão acostumada com a sordidez de minha alma.

Nenhum comentário:

Postar um comentário