Quem disse que meu amor duplicado era suficiente?
Quem disse que a dor do pecado é finita?
Quem disse que toda a hipocrisia desse amor seria a minha?
Como sinto na carne a saudade da infância, como sinto rasgar minhas entranhas, essa minha capacidade de não ter coragem
( um dia perdido no passado tinha coragem até de andar entre abismos), como as dores me consomem rapidamente. Era certo que antes nem sabia definir o que era dor, nem a conhecia!
Hoje dores me fazem saber que estou viva. Viva? É tão breve o laço da vida com a morte...é um instante, é perene, e nos é um fato. Fato marcado num dia não exato.
Minhas derivações, minhas inconstância você as conhece bem e supera-as, coisa que não consigo fazer.
Respiro com a possibilidade do ar que você dar, muitas vezes, impuro até mesmo pra mim que estou tão acostumada com a sordidez de minha alma.
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