quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Alienações

Levantar-te, em mim, o poder familiar
Me fizeste mãe e pai..
Me tornaste até uma arma vital
Um contraste em mim.

Perdeste o senso do amor
Fingiu e usou...
E me quis sobre sua guarda
Tudo isso, com rancor!


Fez-me refém em casa
De uma vontade quase escrava...
Uma vontade soberana e insensata
De me ter sobre suas pegadas.

Meus  olhos já eram lágrimas
 E a  mente nem pensava
Eu nem falava
Nem calava...

Separação
Dor em dobro
Dor que não há perdão
Não há mais mãe, nem pai, nem irmão...


E fingindo ser ...
A tal família que antes era
O não confunde-se com o sim
O não, delirante, em mim!
O permanecer eternamente dividida


Nesse quase amor
Transformado em dor
Perdendo-me em olhos conhecidos
E nisso, que me sinto um ser indeciso
amargo e perdido...

Nenhum comentário:

Postar um comentário